Como manter o endividamento sob controle em pequenas empresas
A sustentabilidade de qualquer negócio é dependente da saúde financeira de suas operações e por isso manter boas práticas no gerenciamento das contas e dívidas é essencial à sobrevivência mercadológica.
É importante considerar que ter dívidas faz parte do empreendedorismo. Obter ou fornecer crédito e financiar recursos faz parte do dia a dia das empresas e o problema não é existir o endividamento, e sim a falta de controle sobre ele.
A falta de boas práticas nesta gestão pode levar a dificuldades não só financeiras como produtivas e de imagem, com maior dificuldade para fechar acordos com bancos e fornecedores, o não cumprimento de compromissos assumidos e a perda de credibilidade, que com o tempo podem inclusive levar à falência.
Dívidas são contas contraídas e ainda não pagas (mesmo as que se encontram dentro do vencimento) e a recomendação dada por especialistas é que não devem comprometer mais do que 30% da receita do negócio. Se forem dívidas voltadas ao desenvolvimento e programadas dentro dos limites do fluxo de caixa, é um endividamento que não trará problemas.
Já a inadimplência é a impossibilidade de pagar os compromissos assumidos, que pode ocorrer por diversos motivos como imprevistos operacionais, resultados negativos e falta de planejamento financeiro (ou mal feito), entre outros.
Do ponto de vista financeiro, o não recolhimento de impostos é o sinal de maior preocupação e deve ser uma dívida evitada a todo o custo, mesmo que seja necessário recorrer a novos empréstimos. O descumprimento fiscal traz grandes riscos e prejuízos às empresas.
Veja algumas dicas de gerenciamento de endividamento para que problemas maiores possam ser evitados:
1. Atenção ao planejamento financeiro
Ele é a base para o equilíbrio entre a captação do crédito necessário ao desenvolvimento e limites para a não ocorrência da inadimplência. Deve manter esse controle, antecipar riscos e prever as soluções mais sustentáveis para os casos em que a inadimplência seja inevitável.
2. Tome decisões baseadas em dados
Antes de fazer qualquer conta, conheça e compare os prazos, os juros, as consequências do não pagamento, a flexibilidade (ou não) do credor e todas as demais condições. Avalie e faça a relação entre o que já foi contratado de crédito pela empresa e como essa despesa adicional irá refletir no fluxo de caixa e no planejamento financeiro. Confirme sua capacidade de pagamento antes de qualquer decisão.
3. Saiba tudo sobre as suas dívidas
Tenha o valor, a relação dos credores, a flexibilidade de renegociação e as condições gerais e específicas de cada negociação de forma bem organizada para que, se for necessário escolher um pagamento ou outro dentro do prazo, você tenha informações suficientes para uma decisão por prioridade. Neste caso, leve sempre em consideração qual opção trará menos impactos para as atividades da empresa, uma vez que precisam se manter estáveis para os pagamentos programados e renegociados.
4. Se a inadimplência aconteceu, entenda as suas causas
Ao fazer esse tipo de diagnóstico fica mais fácil evitar complicações ainda maiores com o aumento das contas em atraso. Isso porque existem fatores que podem ser corrigidos, gerenciamento de processos que podem ser aperfeiçoados e riscos que podem ser evitados. Identifique se o planejamento e controle financeiro estão corretos e sendo cumpridos, se o capital de giro está operando com normalidade, se há inconsistências que estão atrapalhando a produtividade e/ou vendas e se há condições externas mercadológicas que estão impactando a empresa, fazendo uma análise de todos os fatores relativos ao micro e macro ambiente dos negócios.
5. Otimize investimento e faça reestruturações necessárias
Não só para evitar a inadimplência, mas também para manter a sustentabilidade do negócio, todo e qualquer investimento deve ser bem planejado, prioridades devem ser definidas, despesas desnecessárias devem ser cortadas, desperdícios devem ser controlados, equipes e departamentos devem operar com produtividade e se necessário, reestruturação deve ser aplicada para evitar a evolução de dívidas que não possam ser cumpridas.
6. Tenha um bom planejamento tributário
O Brasil tem um dos sistemas de impostos mais complexos do mundo e ter um planejamento tributário assertivo pode evitar o pagamento de tributos não necessários, assim como proteger contra a falta de pagamentos obrigatórios.
7. Busque estratégias para trazer mais lucratividade às vendas
Rever as necessidades da linha de desenvolvimento e produção, motivar as equipes para aumentar a produtividade, pensar o marketing de forma mais estratégica e assertiva e aplicar esforços para a melhoria da experiência do cliente são ações que podem contribuir para o aumento de demanda e para o encontro de soluções criativas para entregas com a mesma qualidade e menor custo, aumentando a margem de lucro.
8. Faça um controle profissional, do preventivo ao contencioso, do crédito que a sua empresa concede para a venda de seus produtos
A maior parte dos negócios depende da concessão de crédito para efetuar uma venda e, portanto, os riscos de inadimplência da própria empresa ficam diretamente atrelados aos riscos de inadimplência de seus clientes.
A HoldBrasil é uma fintech de recuperação de crédito com soluções inteligentes de mercado, que visam minimizar os riscos de inadimplência e aumentar o índice de recebidos quando a mesma é inevitável, com serviços que aliam tecnologia ao comprometimento de equipes experientes, capacitadas e que agem de forma humanizada para preservar e fidelizar a relação de consumo entre empresa e cliente.
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