Por que contratar parceiros de negócios que investem em compliance?
As políticas de compliance já são conhecidas no setor corporativo desde a década de 80 (principalmente pela influência das multinacionais), mas passaram a ter maior destaque em 2013 com a promulgação da Lei Anticorrupção (n° 12.846/2013).
Enquanto a lei passou a atribuir responsabilidades às empresas que cometem corrupção, as políticas de compliance, além de manterem-nas dentro da legalidade, também trouxeram vantagens competitivas às que praticam um programa bem elaborado e executado.
As sanções legais da Lei Anticorrupção variam de multas pesadas, a graves riscos da imagem corporativa e até mesmo em responsabilidade criminal para seus administradores, mesmo que se justifiquem com o desconhecimento das ações ilícitas praticadas por colaboradores ou terceirizados.
Já o termo compliance (do inglês “to comply” ou “cumprir”), na esfera empresarial, pode ser definido como um conjunto de regras que devem ser seguidas para o cumprimento de normas legais e regulamentares, para atender plenamente às políticas e diretrizes do negócio e para evitar, detectar e tratar desvios ou inconformidades.
De forma resumida, é uma espécie de guia com todas as regras da empresa, definidas pela própria organização, e que todos devem seguir. Tais regras são instituídas para garantir a posição da empresa dentro dos padrões exigidos dentro da lei e do mercado, incluindo situações trabalhistas, fiscais, contábeis, financeiras, ambientais, jurídicas e éticas, entre outras.
A empresa que adota política de compliance evita problemas jurídicos e investe em benefícios como estes:
- Cultura ética e íntegra;
- Comprometimento com propósito, missão, visão e valores da empresa;
- Transparência interna e externa nas ações, nos processos e nos resultados;
- Objetivos bem definidos e sustentáveis a longo prazo;
- Decisões estratégicas baseadas em dados;
- Identificação rápida e precisa de pontos de atenção, erros e oportunidades;
- Segurança e estabilidade corporativa;
- Credibilidade de stakeholders;
- Melhor reputação nas relações comerciais no mercado interno e externo;
- Melhores condutas internas;
- Mais eficiência e melhores resultados;
- Eleva o nível de governança corporativa.
Como pudemos ver, são inúmeras e inquestionáveis as vantagens de se adotar políticas de compliance e mais, ao escolher fornecedores, clientes e parceiros que adotam a prática, reduzem-se os riscos em diversos níveis.
Com a maturidade e a globalização do mercado, já se tornou uma exigência nas relações comerciais entre empresas que desejam se manter competitivas e inovadoras.
Transformação tecnológica, fintechs e LGPD no cenário de compliance
As fintechs, como são conhecidas as startups do setor financeiro, revolucionaram o mercado com seus modelos de operação digital e focados na experiência do cliente.
A situação faz parte do cenário da aceleração na transformação digital e da chegada cada vez mais constante de inovações tecnológicas, que trouxe a necessidade urgente de criação de legislações específicas de proteção, como a LGPD com a necessidade de novas condutas empresariais na manipulação de dados, como apresentado neste artigo.
Neste sentido, as boas práticas de compliance são essenciais para as empresas do mercado tecnológico, como as fintechs, se manterem protegidas e sustentáveis, assim como seus clientes e usuários.
Políticas de compliance protegem contra falhas e ataques cibernéticos, garantindo ambientes seguros, inclusive de forma preventiva. E tem o papel também, de na era digital, garantir o respeito à privacidade e à individualidade.
É por isso que a HoldBrasil empenha-se na sua política de compliance, assim como nas suas políticas de privacidade e segurança para garantir uma gestão clara, transparente e livre de riscos para seus clientes.
Profissionalismo, condutas éticas, desenvolvimento e atualização de colaboradores, controle, transparência, sigilo e integridade são algumas das palavras chaves encontradas no dia-a-dia da HoldBrasil.
Venha saber mais.
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