Qual a melhor época do ano para negociar dívidas no B2B?
Basicamente, a melhor época para negociar uma dívida é aquela em que há dinheiro disponível para isso. Porém, em muitos negócios, existe o fator sazonalidade no fluxo de caixa e podemos dizer que as movimentações de final do ano são um ótimo exemplo.
Embora o mês de dezembro tenha a vantagem do 13º salário da população acelerando o consumo, a maior parte desta receita se torna acessível para os empresários a partir de janeiro e, portanto, se o seu parceiro ou fornecedor está inadimplente, este é um ótimo período para propor uma negociação.
Além disso, muitas empresas fazem planos para começar o ano de forma mais organizada, sem dívidas, e encontram-se mais predispostas a zerar seus débitos. É o período dos balanços financeiros e de definir novas metas e a busca por soluções quanto às dívidas é mais desejada.
Para uma empresa se preparar para negociar a sua inadimplência com sucesso, é importante fazer um levantamento detalhado de todas as suas dívidas, entender a sua situação financeira atual, definir um plano de ação realista e estar preparada para negociar com os credores, buscando acordos que sejam viáveis para ambas as partes.
Também é importante manter a comunicação aberta com os credores e buscar orientação financeira, se necessário. As soluções negociadas devem caber no orçamento para trazer alívio financeiro a longo prazo.
Quanto à diferença no momento de negociar dívidas em bancos ou em outras instituições financeiras ou empresas, é importante considerar que cada tipo de credor pode ter políticas e abordagens distintas em relação às negociações.
Os bancos, por exemplo, podem oferecer opções como consolidação de dívidas ou renegociação de empréstimos, enquanto outras instituições financeiras podem ter programas específicos de renegociação. É fundamental analisar as condições oferecidas por cada tipo de credor e buscar a melhor alternativa para a sua situação financeira.
Se você é o credor, existem boas práticas que podem apoiar a redução da inadimplência B2B. Veja algumas:
- Realizar uma análise de crédito detalhada dos clientes, levando em consideração seu histórico financeiro, capacidade de pagamento e comportamento de crédito anterior.
- Estabelecer políticas de crédito claras e criteriosas, definindo limites de crédito adequados para cada cliente, promovendo uma cultura de responsabilidade financeira.
- Monitorar de perto as contas a receber e agir preventivamente para evitar o não pagamento e proativamente ao primeiro sinal de atraso no pagamento.
- Utilizar ferramentas de gestão de risco e soluções tecnológicas para identificar potenciais clientes inadimplentes.
- Manter um relacionamento próximo com os clientes, promovendo a transparência e a comunicação efetiva em relação aos termos de pagamento.
Como a melhor solução é sempre a prevenção, veja também algumas dicas de como avaliar melhor o crédito de clientes antes de concedê-lo:
- Realizando uma análise detalhada das demonstrações financeiras dos clientes, incluindo balanços patrimoniais, demonstrativos de resultados e fluxos de caixa.
- Verificar o histórico de pagamento do cliente, buscando informações sobre eventuais inadimplências ou atrasos recorrentes.
- Utilizar ferramentas de análise de crédito que possam fornecer insights sobre a saúde financeira do cliente e seu comportamento de pagamento.
- Estabelecer critérios claros para a concessão do crédito, levando em consideração a capacidade financeira do cliente e os riscos envolvidos.
- Manter registros atualizados e precisos sobre as transações de crédito e os termos acordados com cada cliente.
- Conhecer a solução Custom Credit Analysis da HoldBrasil, desenvolvida para clientes que necessitam de informações mais precisas e de outras fontes confiáveis, além do que é oferecido pelos players tradicionais do mercado. Uma análise de crédito personalizada e detalhada, onde a empresa consegue mapear dados relevantes para verificar se o cliente realmente tem condições de honrar o compromisso assumido.
Em tempo, o valor de uma dívida costuma aumentar conforme a persistência do atraso em razão das taxas de juros e possíveis correções monetárias, e, por isso, embora os meses citados possam apresentar aspectos favoráveis ao pagamento, a melhor estratégia ainda é se livrar dela o quanto antes.
Quanto antes uma negociação ocorra, melhores serão as condições oferecidas pelo credor, pois ele tem grande interesse em retomar esse crédito para manter equilibrado o seu fluxo de caixa. Ou seja, a antecipação é sempre a melhor opção para quem deve, quando for possível.
Já para o credor, janeiro é uma ótima oportunidade de negociar com o seu cliente e para isso é só nos chamar! Fale com um de nossos consultores!
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