Qual a melhor estratégia: cobranças amigáveis ou judiciais?

Por vezes a cobrança de dívidas por meio legal é inevitável, mas, se houver escolha, evitá-la é mais interessante na maioria das vezes tanto para credores quanto para  devedores. 

Ao buscar prevenir esse tipo de processo, eliminam-se custos financeiros adicionais, tempo perdido e possíveis impactos negativos na reputação pessoal ou empresarial. Além disso, evitar cobranças judiciais também pode ser importante para preservar relações interpessoais ou comerciais, uma vez que processos costumam resultar em tensões e dificuldades nas interações entre as partes envolvidas.

No geral, evitar cobranças judiciais é uma maneira de resolver conflitos de forma mais eficiente, rápida e amigável, priorizando a busca por soluções alternativas que reduzem desgastes emocionais e financeiros.

Como acontece a cobrança judicial?

A cobrança judicial de dívidas é geralmente considerada necessária quando todas as tentativas anteriores de resolver a questão de forma amigável e extrajudicial falharam. 

Algumas situações em que a cobrança judicial pode ser necessária:

  • Inadimplência persistente: quando o devedor não cumpre com suas obrigações financeiras mesmo após receber notificações, lembretes e tentativas amigáveis, a cobrança judicial pode ser necessária para buscar uma solução.
  • Recusa em pagar: se o devedor se recusa a pagar a dívida, mesmo quando confrontado com evidências claras e esforços de negociação, a cobrança judicial pode ser a única opção para garantir o pagamento.
  • Falta de comunicação ou falta de resposta: quando o devedor não responde às tentativas de contato ou não demonstra disposição para resolver a questão, a cobrança judicial pode ser necessária para iniciar um processo legal formal.
  • Proteção dos direitos e interesses do credor: em alguns casos, a cobrança judicial é necessária para proteger os direitos e interesses do credor, especialmente quando há riscos de prescrição da dívida ou quando o devedor possui recursos financeiros ou ativos que podem ser utilizados para quitar a dívida.

A cobrança judicial é um processo que pode variar de acordo com o país e a legislação local, mas geralmente envolve as seguintes etapas:

  • Notificação extrajudicial: antes de iniciar o processo judicial, o credor geralmente envia uma notificação extrajudicial ao devedor, informando sobre a dívida e solicitando o pagamento. Essa notificação pode ser enviada por carta, e-mail ou mensagem de texto.
  • Ação judicial: se o devedor não pagar a dívida ou não responder à notificação extrajudicial, o credor pode entrar com uma ação judicial para cobrar a dívida. O processo judicial pode incluir a apresentação de documentos e provas relevantes, bem como a participação de advogados e juízes.
  • Decisão judicial: após analisar as evidências apresentadas pelas partes envolvidas, o juiz emite uma decisão judicial, que pode determinar o valor da dívida, os juros e as correções monetárias devidas, bem como as medidas que devem ser tomadas para garantir o seu pagamento.
  • Execução da decisão: se o devedor não cumprir com as obrigações determinadas pela decisão judicial, o credor pode solicitar a execução da decisão, que pode incluir medidas como o bloqueio de bens e ativos do devedor ou a penhora de salários.

No entanto, é importante lembrar que a cobrança judicial deve ser considerada como último recurso, após esgotar todas as outras opções de resolução amigável.  O processo pode ser demorado e envolve custos financeiros adicionais. Por isso, é sempre recomendável buscar aconselhamento jurídico adequado antes de iniciar um processo judicial.

Quais são as vantagens e desvantagens da cobrança judicial?

Apesar de não ser a forma mais recomendável, a cobrança judicial também acaba tendo algumas vantagens, dependendo do caso específico. Por exemplo, a cobrança judicial pode resultar em uma decisão legalmente vinculativa, que pode ser executada pelo credor caso o devedor não cumpra com suas obrigações financeiras.

Também, em alguns casos, a cobrança judicial pode garantir ao credor o direito a juros e correção monetária sobre o valor da dívida, o que pode aumentar o montante a ser recebido e compensar outras perdas do processo.

Em outros casos, a cobrança judicial pode resultar no bloqueio de bens e ativos do devedor, como forma de garantir o pagamento da dívida.

Mas, por outro lado, as desvantagens da cobrança judicial incluem o acréscimo de custos financeiros significativos, como honorários advocatícios e custas processuais, além de ser um processo demorado e exigir muito esforço do credor, que precisará lidar com mais questões legais e burocráticas.

A cobrança judicial também é um processo emocionalmente desgastante tanto para o credor quanto para o devedor, podendo gerar conflitos e tensões entre as partes envolvidas e prejudicar negócios futuros, o que pode gerar perdas que nem podem ser contabilizadas.

Em resumo, a cobrança judicial pode ser uma opção viável em algumas situações, mas é importante avaliar cuidadosamente as vantagens e desvantagens antes de tomar essa decisão.

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