Tendências 2024 em finanças e tecnologia
Quando a transformação digital se integra ao dinamismo característico da economia, temos ondas de inovação ainda mais rápidas e significativas que em outros setores. Por vezes, vão de tendências a situações comuns num piscar de olhos, obrigando empresas que desejam se manter competitivas a estarem sempre um passo à frente.
O ano de 2024 deve ser marcado não somente pelos rápidos avanços tecnológicos que transformarão o setor econômico, mas também por novos hábitos digitais dos clientes em relação ao consumo de serviços financeiros.
Com o último ano terminando com uma imagem econômica do Brasil positiva no exterior, a promessa de atração de novos investidores para o país está em alta, assim como a predisposição do brasileiro em gastar mais também é algo esperado no mercado.
Empresários, portanto, precisam se manter atentos para aproveitar as oportunidades pertinentes ao seu negócio e este artigo traz 8 tendências publicadas na mídia no último mês (fontes Economia SC e Portal Amanhã):
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Tokenização.
A transformação de ativos em representações digitais ganha destaque nos setores financeiro e de capitais no Brasil, por meio de fintechs que utilizam a tokenização para alcançar novos clientes e mercados de maneira mais ágil.
Caberá ao Banco Central a regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais, enquanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) supervisionará criptoativos com características de valores mobiliários, sendo essas ações cruciais para democratizar o acesso aos mercados de investimentos, reduzindo processos e intermediários.
A tokenização será essencial para simplificar e fortalecer o processo de antecipação de recebíveis com a criação de contratos inteligentes mais eficientes por empresas especializadas, oferecendo transparência e rastreabilidade aos recebíveis antecipados.
Também facilitará a criação de instrumentos financeiros mais flexíveis, adaptados às necessidades específicas de cada transação. A tokenização representa para os negócios mais segurança e eficiência e menos burocracias.
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Inteligência Artificial e Machine Learning na avaliação de riscos e oportunidades.
Nas fintechs, a crescente adoção de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) está transformando significativamente as operações, possibilitando análises preditivas, detecção de fraudes em tempo real e automação de processos.
A IA generativa (GenAI) aparece como uma das principais tendências para 2024, com estimativas indicando que até 2026, 80% das empresas terão aplicativos e modelos GenAI em ambiente de produção.
No mercado de antecipação de recebíveis, a IA e o ML permitirão análises de riscos mais precisas e personalizadas, pois seus algoritmos avançados podem examinar padrões de pagamento, históricos de clientes e variáveis econômicas em tempo real, proporcionando às empresas a tomada de decisões baseadas em dados, além da automatização de processos que agilizam a oferta de serviços de antecipação.
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ESG e antecipação de recebíveis.
A agenda ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa) está em ascensão no Brasil e no mercado financeiro, refletindo uma tentativa de adaptação rápida do mercado interno a essa nova realidade de investimentos mundial.
A tendência, portanto, aumentará a busca por profissionais financeiros especializados na área, e também aumentará o número de empresas de antecipação de recebíveis que incorporam práticas sustentáveis em seus modelos de negócios para atrair investidores e clientes preocupados com questões éticas e ambientais.
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Plataformas integradas e Open Finance.
A evolução do Open Finance abre caminho para as empresas de antecipação de recebíveis coletarem dados mais abrangentes, o que facilita a integração com outras instituições financeiras.
Isso resultará em uma avaliação mais abrangente do histórico financeiro dos clientes, aumentando a precisão na determinação da elegibilidade para antecipação de recebíveis e proporcionando uma experiência mais integrada e fluida para os usuários.
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Segurança avançada.
As ameaças cibernéticas acompanham o ritmo dos avanços tecnológicos e por isso o investimento em segurança digital deve ser sempre uma tendência. Segundo dados da Fortinet, o Brasil é o país que mais sofre ataques cibernéticos em toda a América Latina, sendo que só no primeiro semestre de 2023 foram 23 bilhões de tentativas.
Por isso, investir em segurança deve estar no radar de todas as instituições em 2024. Os pagamento por biometria e tokens, por exemplo, já estão sendo muito buscados pelos clientes, pois legitimam o serviço e trazem mais segurança ao consumidor e também à empresa.
E dada esta crescente preocupação com a segurança financeira, espera-se que as empresas de antecipação de recebíveis também invistam significativamente em medidas avançadas de proteção contra fraudes e em sistemas de maior segurança e robustez tecnológica.
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Tecnologia no processo de venda.
Empresas que não investem em tecnologia têm tido cada vez mais dificuldade em atingir suas metas de venda, ou seja, essa é uma tendência essencial para quem quer se manter competitivo e ter um negócio sustentável.
Tendência essa que só vem crescendo nos últimos ano e não apresenta sinais de desaceleração.
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Novas modalidades de pagamento.
Além da baixa da taxa SELIC, o relatório Focus também estima uma inflação de 3,91% no país para 2024, mostrando que ainda é necessário flexibilidade nos pagamentos com a possibilidade de parcelar para que o cliente possa investir.
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Alta personalização nos produtos e serviços.
O cliente segue como o centro da relação e proporcionar experiências cada vez mais acolhedoras e únicas é fator essencial para a sua atração e retenção. Investir em experiências personalizadas têm impulsionado a venda de produtos e serviços de diversas empresas e assim continuará no próximo ano.
O economista da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), professor Josilmar Cordenonssi, também aponta insights sobre as tendências que podem redefinir a economia nos próximos meses:
Drex.
A grande inovação tecnológica de 2024, o sistema baseado em blockchain promete reduzir os riscos em transações de ativos.
Pix.
As novas modalidades, como compras parceladas e uso internacional, ditam um possível caminho nas transformações tecnológicas.
Novas regras do crédito rotativo.
A nova regulamentação impõe limites de juros para o crédito rotativo do cartão de crédito (a dívida não poderá acumular mais do que 100% de juros), uma mudança que aponta que os bancos irão restringir o acesso ao cartão de crédito.
Preocupação com a segurança focada no usuário.
O especialista destacou que o ponto mais fraco das inovações tecnológicas é o usuário pessoa física, sendo presas fáceis de estelionatários digitais.
Conflitos geopolíticos.
Os conflitos geopolíticos que têm ocorrido no mundo impactam diretamente as cadeias produtivas globais.
Energia limpa.
Oportunidade para o Brasil se destacar mundialmente ao se beneficiar dessas práticas, atraindo investimentos para o setor.
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