Pesquisa indica que pela primeira vez na história contas bancárias abertas no Brasil passam de 1 bilhão

Pesquisa indica que pela primeira vez na história contas bancárias abertas no Brasil passam de 1 bilhão

Os dados do “Ranking de Onboarding – Experiência de Abertura de Contas Digitais 2022”, pesquisa realizada pela idwall (plataforma de verificação de identidade, gestão de riscos e onboarding digital) em parceria com a Cadarn Consultoria, mostraram dados importantes para a gestão de negócios de diversos setores, especialmente às fintechs.

Entre os apontamentos, o avanço proporcionado por bancos digitais e fintechs levou o Brasil a um resultado inédito de mais de 1 bilhão de contas abertas em instituições financeiras, com 86,3% da população com pelo menos uma conta no formato digital.

É importante observar que há pontos positivos e negativos relacionados a esses dados – ao mesmo tempo em que existe mais facilidade de acesso e maior oferta de serviços financeiros e de crédito, favorecendo o consumo e giro da economia, por outro lado, o movimento também traz maiores riscos de inadimplência, devido à constante instabilidade econômica no país.

O ranking envolveu dois estudos que tiveram cobertura nacional, atendendo a proporções demográficas representativas da população brasileira, e levou em consideração idade, sexo, renda, entre outros indicadores demográficos: um painel com percepções gerais sobre instituições financeiras, autenticações e fraudes, que contou com 2.005 participantes e uma análise comparativa dos onboardings das principais instituições financeiras que contou com 2.130 respostas.

Confira, na íntegra, os principais destaques da pesquisa:

    • A quantidade de pessoas com alguma conta digital chegou à impressionante cifra de 86,3%, e o número de contas ultrapassou a marca de 1 bilhão, tornando o Brasil um dos países mais bancarizados, além de figurar entre os países com a maior digitalização financeira do mundo.
    • O Brasileiro continua buscando ter mais contas bancárias, passando para 5,2 contas por pessoa (BCB). As classes A, D/E e a região Nordeste foram as mais representativas em termos de possuírem mais contas.
    • Métodos de autenticação biométrica como a digital e facial se mostraram serem mais seguros e mais fáceis para a maioria dos usuários. Também se percebe que o usuário mostra mais preocupação com a abertura de conta, e que procedimentos de troca de dados, como senhas e informações pessoais, demandam mais segurança.
    • Existem indicativos que mostram que as pessoas preferem realizar cadastros em etapas, de maneira a poderem entender mais sobre o app antes de realizar o restante do cadastro.
    • A árdua competição no setor financeiro tem feito com que cadastros se tornem mais simples e rápidos. Os tempos de onboarding caíram cerca de 2 minutos em relação ao estudo anterior, e a maioria dos processos teve o número de campos reduzidos.
    • Em geral, bancos digitais tiveram um desempenho médio melhor que dos bancos tradicionais. Entretanto, ao excluir os outliers, percebe-se uma aproximação do desempenho dos dois tipos de instituição. Na maioria dos casos, as medianas quase se igualam, e as melhores instituições de cada categoria tendem a ter desempenhos muito próximos.

Para se ter uma ideia do crescimento em pouco espaço de tempo (crescimento de 25,5% do número médio de contas por usuário), chegamos ao índice de 5,4 contas por pessoa, que é quase o dobro de contas no período de antes da pandemia (2019) e além disso, “segundo dados do Banco Central, entre janeiro de 2020 e junho de 2021, durante a pandemia, 38 milhões de brasileiros abriram a sua primeira conta bancária.”

A pesquisa diz que um dos motivos para tal crescimento é que a facilidade de acesso e a concorrência incentivou as instituições a oferecerem ainda mais benefícios, o que levou o cliente a experimentar várias opções para usufruir o que cada uma tem de mais vantajoso.

Quando se trata de escolher entre bancos digitais e tradicionais, a pesquisa indica que ambos têm recebido a atenção do cliente. A proporção no último ano é de 13,5% de usuários com contas apenas em instituições digitais e 13,7% somente em bancos tradicionais.

Outro dado interessante é que “apesar da rápida ascensão dos bancos digitais, 86% das pessoas ainda têm interesse (ou necessidade) em manter contas em players tradicionais”, indica o estudo.

O ranking atual é este: 1º Nubank (24,9%), 2º Caixa Econômica Federal (11,9%), 3º Itaú (11,9%), 4º Banco do Brasil (10,6%), 5º Bradesco (10,5%), 6º Santander (6%), 7º Banco Inter (3,9%), 8º PicPay (3,6%), 9º Mercadopago (2,3%) e 10º C6 (2,3%).

A HoldBrasil segue atenta a esse novo momento mercadológico, que afeta diretamente o crédito, aprimorando suas soluções de recuperação e minimização de dívidas. E cada vez mais clientes também investem em soluções preventivas para mitigar os novos riscos envolvidos.

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